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O Esqueleto

Pardal Mallet e Olavo Bilac

Sobre o Livro

Publicado em folhetins na Gazeta de Notícias de 17 a 31 de março de 1890, esta novela era assinada por Vitor Leal, pseudônimo de Olavo Bilac e Pardal Mallet. Este mesmo pseudônimo seria utilizado posteriormente pela dupla junto com Coelho Neto e Aluísio Azevedo no folhetim Paula Mattos. Era normal o uso de pseudônimos pelos autores da época, às vezes para obras em grupo. É uma sátira à vida amorosa do Imperador Dom Pedro.

O Esqueleto, com o subtítulo de Mistério da Casa de Bragança, narra a história de Satanás, mentor e protetor de Dom Pedro durante o período da independência do Brasil, enfatizando a vida amorosa do Imperador e seus amigos. Ninguém sabe que Satanás mantém sua bela filha de 15 anos, Branca, trancada dentro de casa com uma acompanhante, com receio de que alguém possa ameaçar suas virtudes. Mas em sua primeira aparição pública, o desejo nasce tanto na menina quanto em seus diversos admiradores. Em ritmo ágil e cheio de mistério, O Esqueleto é uma obra imperdível.

Sobre o Autor

João Carlos Pardal Mallet nasceu em Bagé, no Rio Grande do Sul em 1864 e morreu em Caxambu, Minhas Gerais, em 1894. Foi jornalista, professor e romancista. Participante dos movimentos abolicionista e republicano, foi preso por participar do movimento contra Floriano Peixoto. Olavo Bilac (1865-1918), o “Príncipe dos poetas”, foi poeta, jornalista, contista e cronista brasileiro. Escreveu a letra do Hino à Bandeira. É membro fundador da Academia Brasileira de Letras. Envolveu-se com os preceitos republicanos e nacionalistas. Foi um dos principais representantes do Movimento Parnasiano, sendo considerado o mais popular autor deste movimento.

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