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Mármores

Francisca Júlia

Sobre o Livro

Essa coletânea de poemas, publicada em 1895, mostra a força e o talento que Francisca Júlia já mostrava aos 20 anos. O volume contém poemas publicados na revista paulistana A semana, além de um longo prólogo escrito por um dos maiores críticos literários da época, João Ribeiro.

Esta edição contém, além dos versos fortes de “Os Argonautas” e “Musa Impassível”, as traduções do alemão que a autora fez da Lieder de Goethe, e “Números do Intermezzo”, de A. Heine. Curiosamente, o primeiro e o último poemas denominam- se Musa impassível. O livro, que consolidou a reputação da autora, teve, entretanto, edição reduzida e logo se tornou raridade. Não se sabe a razão de não ter sido feita outra tiragem.

Sobre o Autor

Francisca Júlia nasceu em 31 de agosto de 1871 e morreu em 1° de novembro de 1920. Escreveu para jornais como o Correio Paulistano, além de outros periódicos. Apesar de apresentar traços simbolistas em algumas de suas poesias, é considerada uma poetisa do parnasianismo brasileiro. Seus poemas apresentam objetividade, descritivismo e rigor formal. Seu primeiro livro, Mármores, foi publicado em 1895. A recepção dessa obra foi bastante positiva em São Paulo e no Rio de Janeiro, e recebeu elogios inclusive de Olavo Bilac. A autora publicou também Livro da infância (1899), Esfinges (1903) e Alma infantil (1912) — em coautoria com Júlio César da Silva. Em 1920, o marido da escritora morreu, vítima de tuberculose. No dia em que ele foi sepultado, 1° de novembro, morreu também Francisca Júlia, devido a uma hemorragia cerebral, apesar de haver, também, a hipótese de suicídio. No enterro da poetisa, estavam presentes Oswald de Andrade, Menotti del Picchia, Guilherme de Almeida e Di Cavalcanti.

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