Publicado em 1894, e apesar do título, nada mais atual do que estes contos de um dos maiores dramaturgos brasileiros. Sem pretensões a não ser divertir o leitor, Artur Azevedo consegue em pequenas histórias curtas narrar cenas do cotidiano de forma leve e muito engraçada, com o mesmo estilo e verve que utilizava em suas peças de teatro, sempre sucessos de público.
Os contos do livro são um apanhado de histórias despretensiosas, leves e bem humoradas. O próprio autor deu este título à sua obra por estarem os contos inteiramente afastados do movimento literário da época, isto é, foram escritos sem preocupação de psicologia nem ginástica de estilo.
Artur Azevedo nasceu em 1855 no Maranhão. Foi dramaturgo, poeta, contista e jornalista. Grande defensor da abolição da escravatura, suas obras versam sobre o cotidiano da vida carioca e os hábitos da sociedade da capital, o Rio de Janeiro, onde viria a falecer em 1908. Os namoros, as infidelidades conjugais, as relações de família e de amizade, as cerimônias festivas ou fúnebres, tudo que se passava nas ruas ou nas casas se tornou tema de suas obras.
